Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, pediu a ajuda de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, para viajar ao Catar e para a Tailândia sem que fosse preso. O brasileiro foi indiciado nos Estados Unidos por corrupção e correria o risco de ser detido e extraditado para Nova York se saísse do País. Em uma conversa gravada pela Justiça da Espanha, em 2017, Teixeira deixou claro que buscava sair do Brasil e dava duas opções: Catar e Tailândia. O Estado revelou no final do ano, com exclusividade, novas contas relacionadas com Teixeira em Mônaco e depósitos originários do Catar. O ex-presidente da CBF nega qualquer irregularidade. A existência da conversa já havia sido revelada pela Justiça da Espanha, no ano passado. Mas seu conteúdo era ainda mantido em sigilo. Rosell acabou preso por ser um dos organizadores de uma suposta rede criminosa que usava a seleção brasileira para desviar milhões de dólares. A denúncia foi revelada pelo Estado em 2013. Teixeira, no Brasil, recebeu um mandado de prisão internacional. O Ministério Público Federal pediu que o caso fosse transferido ao País e agora avalia medidas. Nesta sexta-feira, a Justiça da Espanha negou uma vez mais a Rosell um pedido para que ele acompanhe seu processo em liberdade. Para justificar sua manutenção em prisão, os juízes citam textualmente a conversa entre o catalão e o brasileiro, seu parceiro comercial. A conversa seria um indício da capacidade que Rosell teria para escapar da Espanha e evitar uma prisão. “Ele (Rosell) moveu suas influências para conseguir um refúgio blindado de extradição”, afirma, numa referência a uma conversa mantida por Rosell no dia 16 de abril de 2017 com Ricardo Teixeira. A conversa cita um certo “Tamine”, sem detalhar quem seria o alvo da influência. O emir do Catar, porém, tem um nome parecido: Tamim bin Hamad Al Thani. (Estadão)
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الجمعة، 26 يناير 2018
Teixeira pediu ajuda de ex-presidente do Barça para deixar Brasil sem ser preso
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, pediu a ajuda de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, para viajar ao Catar e para a Tailândia sem que fosse preso. O brasileiro foi indiciado nos Estados Unidos por corrupção e correria o risco de ser detido e extraditado para Nova York se saísse do País. Em uma conversa gravada pela Justiça da Espanha, em 2017, Teixeira deixou claro que buscava sair do Brasil e dava duas opções: Catar e Tailândia. O Estado revelou no final do ano, com exclusividade, novas contas relacionadas com Teixeira em Mônaco e depósitos originários do Catar. O ex-presidente da CBF nega qualquer irregularidade. A existência da conversa já havia sido revelada pela Justiça da Espanha, no ano passado. Mas seu conteúdo era ainda mantido em sigilo. Rosell acabou preso por ser um dos organizadores de uma suposta rede criminosa que usava a seleção brasileira para desviar milhões de dólares. A denúncia foi revelada pelo Estado em 2013. Teixeira, no Brasil, recebeu um mandado de prisão internacional. O Ministério Público Federal pediu que o caso fosse transferido ao País e agora avalia medidas. Nesta sexta-feira, a Justiça da Espanha negou uma vez mais a Rosell um pedido para que ele acompanhe seu processo em liberdade. Para justificar sua manutenção em prisão, os juízes citam textualmente a conversa entre o catalão e o brasileiro, seu parceiro comercial. A conversa seria um indício da capacidade que Rosell teria para escapar da Espanha e evitar uma prisão. “Ele (Rosell) moveu suas influências para conseguir um refúgio blindado de extradição”, afirma, numa referência a uma conversa mantida por Rosell no dia 16 de abril de 2017 com Ricardo Teixeira. A conversa cita um certo “Tamine”, sem detalhar quem seria o alvo da influência. O emir do Catar, porém, tem um nome parecido: Tamim bin Hamad Al Thani. (Estadão)
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